Uma fonte não identificada da agência de notícias Reuters afirmou neste domingo que autoridades suspeitam da desintegração em pleno voo do avião da Malaysia Airlines que desapareceu no sul da Ásia.
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– Se o avião tivesse mergulhado intacto dessa altura, rompendo-se apenas no impacto com a água, as equipes de busca deveriam encontrar uma quantidade bastante concentrada de destroços – disse a fonte da Reuters.
O voo MH370 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes. Ele desapareceu dos radares uma hora após sua decolagem entre o leste da Malásia e o sul do Vietnã, quando estava a 10 mil metros de altitude, sem enviar mensagens de socorro.
Pelo menos 40 navios e 22 aeronaves de oito países são utilizadas nas buscas a possíveis destroços.
Em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, o diretor-geral do departamento de aviação da Malásia disse que a localização de destroços na costa do Vietnã não foi confirmado pela autoridades.
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– Infelizmente, não encontramos nada que parecem ser objetos da aeronave, e muito menos a aeronave – disse Azharuddin Abdul Rahman, citado pela CNN.

Suspeita de terrorismo
Pelo menos dois passageiros que compraram a passagem juntos utilizaram passaportes europeus roubados para embarcar no avião. Ambos tiveram seus documentos roubados na Tailândia nos últimos anos.
A agência oficial chinesa Xinhua informou que um cidadão chinês também não estava no avião, como havia sido relatado anteriormente. O homem assegura que nunca teve seu passaporte roubado ou perdido, embora o número de seu documento estivesse na lista de passageiros, com um novo nome.
Os Estados Unidos, que tinha três de seus cidadãos a bordo, enviaram agentes da Polícia Federal (FBI) para ajudar nas investigações. Eles, contudo, indicaram que no momento não encontram nenhuma evidência de terrorismo.
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Além disso, a Agência Americana de Segurança dos Transportes (NTSB) anunciou ter enviado para a Malásia uma de suas equipes, acompanhada por técnicos da Boeing.
Meia-volta
– Há uma possibilidade real de que o avião tenha dado meia volta – indicou o general Rodzali Daud, chefe da Força Aérea da Malásia, citando informações dos radares.
No entanto, o presidente da Malaysia Airlines disse que o sistema de alerta do Boeing teria sido ativado nesse caso.