O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Aguiar (PMDB), marcou audiência pública para debater a medida provisória que trata da reforma do ensino no país.
Continua depois da publicidade
Teve de suspender a reunião. Claques de partidos, de deputados esquerdistas e manifestantes fascistas não permitiram que o debate fosse realizado. Com uma hora e meia de duração, depois de apelar várias vezes para o respeito aos convidados sobre a polêmica matéria, Aguiar alertou que, se a bagunça continuasse, a audiência seria cancelada. Não foi atendido e suspendeu o encontro.
A deputada Luciana Carminatti (PT), sem autorização do presidente da sessão, decidiu reabrir a sessão no grito, comandando os trabalhos. Sem nenhum efeito prático. A Comissão de Educação, segundo Aguiar, pretendia ouvir educadores e especialistas na reforma do ensino para elaborar um documento a ser enviado ao Fórum Parlamentar. Ele pretende ocupar a tribuna nesta terça para protestar contra o que aconteceu na audiência.
O Ministério da Educação enviou um representante para a audiência pública. O professor Wisley João Pereira, coordenador de Ensino Médio, sob vaias e protestos das claques foi impedido de fazer a análise que estava prevista.
Não pode falar a professora Sirley Medeiros, coordenadora de Ensino Básico da Secretaria da Educação, também apupada. E até o presidente do Conselho Regional de Educação Física, Irineu Furtado, que tem posições contrárias à MP do ensino, alvejado com vaias e protestos, teve exposição prejudicada.
Continua depois da publicidade
A reunião da educação virou a audiência da baderna.
Acompanhe as publicações de Moacir Pereira