Foi no meio do público, que ocupava cerca de metade do número de assentos do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), que Jorge Fernando entrou em cena para a peça Boom, apresentada em Florianópolis na noite da última sexta-feira. Desceu as escadas com quem chegou atrasado e procurava seu lugar. Vestido de mulher, mal subiu ao palco e já declarou que quem estava presente deveria ser animado, para compensar as cadeiras vazias. Deu certo: a cada careta, piada e dança de Jorginho, os aplausos vieram e em coro, os espectadores gritavam “bravo, bravo” como o ator pediu.
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A interdição do teatro no mês de junho, logo depois que as reformas foram concluídas e o teatro reaberto, também foi alvo das piadas de Jorginho. O comediante brincou que não poderia usar técnicas pirotécnicas na apresentação e pediu para a plateia avisar aos amigos que o CIC estava liberado. Afirmou que chegou a desmarcar a vinda para a Capital algumas vezes, mas depois do anúncio de reabertura do teatro decidiu por fim realizar as apresentações marcadas para este final de semana.
Interagindo com o público do início ao fim, Jorge Fernando vestiu diversos figurinos – desde roupas no estilo Maria Callas, até uma bermuda e camiseta branca quando ficava de “cara limpa”. Três nomes de espectadores presentes eram repetidos incansavelmente pelo ator: Moratelli, Roberto e Rita, esta quase sempre que citada era acompanhada por versos da música A Rita, de Chico Buarque.
Arrancando mais gargalhadas, além de suspiros de dó da plateia, Jorge ainda machucou a canela na escada que dava acesso ao palco em uma das várias descidas dele.
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Neste sábado, o ator e diretor apresenta outro espetáculo no Teatro Ademir Rosa. Salve Jorge Fernando começa às 21h e os ingressos podem ser adquiridos no local, na bilheteria do Teatro Pedro Ivo e no site da Blueticket.
Confira a entrevista que Jorginho concedeu ao Diário Catarinense na tarde de sexta-feira: