A Fundação Univali anunciou nesta quarta-feira que vai manter o funcionamento do pronto-socorro do Hospital Infantil Pequeno Anjo, que poderia ter a atividades encerradas a partir do próximo dia 1º por falta de verbas. Com base no compromisso firmado entre cidades da região e governo do Estado de custeio compartilhado das despesas do hospital, a direção da unidade decidiu manter o serviço, além de não reduzir os leitos destinados ao SUS.
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O repasse, no entanto, ainda não foi oficializado. A decisão foi tomada após deliberação do conselho administrativo da fundação, que aguarda a efetivação do compromisso firmado pelo poder público. O hospital possui custo anual de R$ 12 milhões, sendo que a receita é de R$ 4,8 milhões, segundo a fundação.
Devido aos problemas de custeio da unidade, a prefeitura de Itajaí aumentou seu repasse, que era de R$ 85 mil, para R$ 204 mil. Os valores anunciados pelas demais prefeituras da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (Amfri), assim como do governo do Estado ainda não foram efetivados.
O Estado prometeu que a unidade passe a integrar a Rede de Atenção de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde. Esse convênio fará um repasse de R$ 200 mil por mês para custeamento e o investimento de R$ 3 milhões para a adaptação ao programa.
O hospital atende, em média, 38 mil crianças em seu pronto-socorro. Dessas, 72,64% são de Itajaí; 10,49% são de Navegantes; 3,9% são de Balneário Camboriú; 3,04% de Camboriú; 2,88% de Penha; 1,3% de Ilhota; 1,28% de Piçarras; 1,17% de Itapema; 0,40% de Luiz Alves; 0,39% de Bombinhas; e 0,27% de Porto Belo. Em média, são realizadas 3,6 mil internações, por ano, de pacientes das mesmas cidades. Dessas, 65,37% são de Itajaí; 11,31% são de Navegantes; 4,64% são de Balneário Camboriú; 4,23% de Camboriú; 3,68% de Penha; 2,09% de Itapema; 2% de Piçarras; 1,9% de Ilhota; 0,68% de Luiz Alves; 0,68% de Bombinhas; e 0,60% de Porto Belo.
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