Um ataque israelense matou 20 palestinos refugiados na manhã desta quarta-feira em uma escola da Organzação das Nações Unidas (ONU) no norte da Faixa de Gaza. Os disparos de tanques atingiram duas salas de aula da UNRWA – agência da ONU para os refugiados palestinos, no campo de Jabaliya.
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Muitos civis palestinos se refugiaram nas escolas da UNRWA, especialmente na localidade de Jabaliya, após a advertência do Exército hebreu sobre a possibilidade de bombardeios em massa contra seus bairros. No total, cerca de 180 mil habitantes do território palestino estão refugiados, em condições precárias, nas 83 escolas geridas pela agência. No dia 24 de julho, um disparo de artilharia atingiu outra escola da ONU na Faixa de Gaza, em Beit Hanun, matando cerca de 15 palestinos.
A UNRWA acusou o exército israelense de “grave violação do direito internacional”, depois do ataque.
– Condeno da forma mais firme esta violação do direito internacional por parte das forças israelenses. Peço à comunidade internacional que inicie uma ação política decidida para por fim de imediato ao massacre em andamento – declarou no comunicado Pierre Krähenbühl, chefe de UNRWA.
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O Exército israelense negou sua responsabilidade no incidente. Israel acusa o movimento islâmico Hamas de usar a população como escudo humano para proteger seus arsenais e centro operacionais instalados em igrejas, mesquitas e escolas da Faixa de Gaza.
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Escola da ONU ficou destruída após ataque israelense
Foto: Mahmud Hams/AFP

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