As cobranças por melhorias na segurança pública em Joinville, que já soma 108 homicídios desde o começo do ano e estabeleceu um novo recorde negativo nas estatísticas, prometem continuar na pauta de lideranças locais enquanto o quadro for considerado alarmante – o ano passado inteiro teve 104 assassinatos, a maior marca até então.

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Em entrevista publicada ontem em “A Notícia”, o promotor de Justiça Ricardo Paladino afirma que a escalada de mortes era previsível e que novos recordes serão alcançados se nada for feito.

As principais cobranças do promotor estão voltadas ao reforço de efetivo da Polícia Civil, além de uma delegacia especializada na apuração de homicídios e na criação de uma vara criminal exclusiva do júri.

Para reforçar os apelos, a Associação dos Conselhos de Segurança (Aconseg) de Joinville elaborou um ofício endereçado ao governador Raimundo Colombo. O documento sugere que a reposição de cada agente aposentado nas polícias Civil e Militar seja direcionada a Joinville.

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– Assim, a cada ano, um certo número de cargos nas polícias Civil e Militar seriam relocados da Capital para Joinville, gradualmente sanando a desigualdade entre os municípios – diz o ofício.

Como está prevista a passagem de Colombo por Joinville na próxima segunda-feira, quando ele participa de encontro na Acij, a entidade pretende deixar as reivindicações nas mãos do governador em algum momento do dia – segurança também é um dos tópicos a ser tratado com os empresários.

A presidente da Aconseg, que representa cerca de 15 conselhos de segurança em diferentes regiões da cidade, Silvia Zavatini, diz que uma manifestação também foi entregue ao Ministério Público na tentativa de garantir reforço no efetivo das polícias na cidade.

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