Na BR-470 o asfalto está em melhores condições, com apenas remendos que causam desníveis e sinalização apagada. Porém, já há sinais de futuros buracos em locais onde o recapeamento se soltou. O motorista que escolher a estrada federal terá de enfrentar a escuridão, já que não há iluminação pública, e o trânsito de veículos pesados.
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Neste ano, outro ponto de atenção são as obras de duplicação, desde Blumenau até Navegantes. Há placas alertando o condutor para a presença de homens trabalhando, mas nesse quesito também há problemas: falta de aviso sobre a velocidade permitida antes de lombadas eletrônicas, como no Km 39 em Gaspar, e placas em que a pintura está sumindo.
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Outro problema crítico é a falta de acostamento, e ela nem sempre está relacionada às obras. Entre os quilômetros 14 e 16, em Itajaí, não há onde parar o carro em ambos os sentidos. Sexta-feira de manhã, quem seguia rumo à BR-101 teve uma prova do risco: um carro com problema mecânico estava parado logo após uma curva, no Km 15. Teve de ficar próximo à vala à beira da pista. Quanto ao movimento, na BR-470 os trechos mais críticos são as áreas urbanas de Blumenau, Indaial e, para quem vem do Alto Vale, Apiúna.
– Em Blumenau melhorou bastante com a Ponte do Badenfurt. O problema maior é a imprudência – afirma Amilton Vieira, que mora no Badenfurt.
O engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e fiscal da duplicação, Elifas Levy Nolasco Marques, explica que as obras ocorrem na lateral da rodovia e não atrapalham o tráfego de veículos, por isto seguirão normalmente durante o verão.
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