“Não podemos desperdiçar essa chance que para alguns é a última de estarem juntos”. Esse é o discurso padrão dos jogadores da Seleção Brasileira masculina de basquete. Nesta quarta-feira, a equipe do técnico Rubén Magnano reencontra a Sérvia, às 13h (de Brasília), pelas quartas de final do Mundial.
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Em jogo, a quebra de uma escrita que já dura 28 anos. Desde o Mundial de 1986, também na Espanha, o Brasil não disputa a semifinal da competição.
Naquele ano, o Brasil terminou no top 4 atrás de três potências do basquete: os Estados Unidos, que ganharam da Seleção na semifinal e ficaram com o título, e as extintas União Soviética e Iugoslávia. Esta última tirou o bronze do Brasil.
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No grupo de 1986 estavam grandes nomes da modalidade: Oscar, Marcel, Pipoka, Guerrinha, Paulinho Villas Boas, entre outros.
– Foram jogos tão disputados quanto os de agora. Nesta fase, não tem como escolher adversário. E não foi diferente naquela época. Se os meninos passarem pela Sérvia, resgataremos um pouco da nossa credibilidade em termos de Campeonato Mundial – afirmou Pipoka.
Na primeira fase do Mundial 2014, o Brasil venceu a Sérvia por 81 a 73. O ganhador do novo encontro encara Espanha ou França, que se enfrentam às 17h.
– Aquela vitória não vale nada. Vamos tratar de fazer um grande jogo e seguir com nosso sonho de ganhar uma medalha neste Mundial. A Sérvia é um adversário duro, mas estamos preparados – declarou o pivô Anderson Varejão.
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