Seria o atacante Gustavo a nova estrela a nascer no gramado do estádio Heriberto Hülse, em Criciúma? O jovem atacante de 22 anos, natural de Registro (SP), já marcou sete gols pela Série B do Campeonato Brasileiro, sendo que os dois últimos garantiram a vitória do Tigre contra o Vila Nova, fora de casa, e colocaram o time no G-4. Reza a lenda que o Tricolor do Sul dá sorte a jovens atacantes que vestem a camisa do clube.
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Com dois gols de Gustavo, Criciúma vence o Vila Nova e entra no G-4
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Dois deles brilham atualmente na Série A do Brasileiro. Lucca fez a sua estreia no Tigre como profissional em 2010. Passou por Chapecoense, Cruzeiro, retornou ao Criciúma e, desde 2015, integra o elenco do Corinthians. Roger Guedes, que está no Palmeiras, começou nas categorias de base do Tigre e estreou no elenco profissional em 2014. Agora, é a vez de Gustavo encantar a torcida Tricolor.
O goleador diz que tem o futebol no sangue, já que seu pai também foi jogador, mas abandonou a carreira quando a mãe de Gustavo teve problemas na primeira gravidez.
O goleador nunca frenquentou escolinha de futebol e também não fez trabalhos nas categorias de base de um clube. Desde criança sonhava em ser jogador e, em 2013, aos 19 anos, decidiu participar de uma seletiva para a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Taboão da Serra (SP). Entrou para o time e foi um dos destaques daquela competição, despertando o interesse do Criciúma.
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Gustavo fez a primeira partida como profissional pelo Tigre em 2014, contra a Chapecoense, pelo Campeonato Estadual. Ele lembra bem daquele primeiro jogo em que sofreu um pênalti, cobrado por Paulo Baier, ídolo da torcida na época. O meia perdeu a cobrança, mas o Tigre acabou vencendo a partida por 2 a 1, no Heriberto Hülse.
Gustagol conta que jogar ao lado de um craque como Paulo Baier foi uma experiência incrível, principalmente por ser o seu primeiro ano como profissional no futebol. O que Gustavo mais deseja é continuar a ser o homem de referência no Criciúma e ajudar o time na escalada rumo à Série A.
Por enquanto, ele tem feito bem o seu papel. Com sete gols na Série B, já assumiu a vice-artilharia e colocou o Tigre na terceira posição na tabela.
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¿Minha meta é com o grupo¿
Como você avalia o seu desempenho na Série B?
Quando a gente trabalha muito, Deus ajuda. Eu sempre gostei de treinar bastante, aprendo cada vez mais durante a semana para, quando chegar nos jogos, poder ajudar a equipe do Criciúma.
Você faz algum trabalho especial durante os treinos?
Eu tinha dificuldade quando cheguei porque não tive base. Estou aprendendo na prática, e desde que cheguei ao Criciúma venho me esforçando. Sempre que acaba o treino, o professor Cavalo, o auxiliar técnico Cavalinho e o preparador físico fazem trabalhos específicos com bola parada e finalização. Isso vem rendendo dentro de campo.
Está gostando do apelido de Gustagol?
No começo, eu achei meio estranho me chamarem assim e até pedi para me chamarem de Gustavo Souza, que é o meu nome. Mas, a cada partida, o Gustagol foi pegando e agora a galera não tira esse nome da boca. Já estou mais acostumado, até os moleques do clube brincam comigo por conta do apelido.
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Você estipulou uma meta pessoal para a Série B?
Não tenho uma meta pessoal, minha meta é com o grupo. O que a gente mais planeja é colocar o Criciúma no seu devido lugar, que é a Série A. A cada jogo que passa, o grupo fica mais fechado e a gente vai brigar por isso.