Apresentado oficialmente, Richarlyson ganha a camisa 10 da Chapecoense

A camisa 10 da Chapecoense tem um novo dono. No início da tarde desta quinta-feira, Richarlyson recebeu das mãos do presidente do clube, Sandro Pallaoro, o uniforme do Verdão do Oeste estampado com o número carregado de responsabilidade. Apesar da numeração, o jogador, que se consagrou como volante, mas está acostumado a ser coringa, ainda não sabe em qual função atuará.

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– Não tive essa conversa com o Vinicius [Eutrópio] ainda, mas estou sempre apto a fazer o que é melhor para equipe, seja de zagueiro, volante, lateral, meia, lado de campo. Estou aqui, estou à disposição – declarou Richarlyson na entrevista coletiva que marcou a sua apresentação oficial na Arena Condá.

O anúncio da contratação do experiente atleta, que tem 31 anos e alguns dos títulos mais cobiçados do futebol (tricampeão brasileiro com o São Paulo, campeão da Libertadores com o Atlético-MG e campeão do Mundial de Clubes também com o tricolor paulista), pegou muitos torcedores de surpresa em Chapecó na última semana, pois o volante havia anunciado sua aposentadoria no fim da última temporada, em que foi rebaixado com o Vitória (BA). O projeto da Chapecoense, o apoio da família e o carinho dos fãs o fizeram mudar de ideia.

– Foi um mix de muitas coisas, muitas pessoas me incentivaram. O próprio Vinicius, minha família, o presidente também teve parcela de contribuição para que eu pudesse repensar. Acima de tudo, o carinho que recebo todos dias dos torcedores, dizendo que eu deveria permanecer. Tudo isso fez com que eu continuasse e estou muito feliz de hoje ser apresentado pela Chapecoense. Pelo que eles têm demonstrado até agora, fiz uma aposta acertada – afirmou.

Com a expectativa de estrear em no máximo duas semana, Richarlyson chega a Chapecoense com um objetivo claro: conquistar títulos.

– De pronto e imediato ser campeão do estadual e galgar coisa boa dentro do Brasileiro. O Campeonato Catarinense hoje é um dos melhores estaduais pela quantidade de time que tem de 1ª divisão, mas no meu projeto e no que me passaram é de extrema importância ir em busca desse titulo.

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O jogador ainda encerrou com os boatos de que teria migrado para o voleibol antes de decidir pelo retorno aos gramados:

– O vôlei era uma brincadeira, sempre joguei, desde pequeno, fazia essa mescla de jogar vôlei e futsal. Todo final do ano tem um grupo na minha cidade que se reúne para jogar e desta vez me convidaram para participar de um campeonato. Aí disseram que eu tinha mudado para o vôlei, mas não era nada disso, só uma brincadeira entre amigos. Nada além disso.