Richarlyson abandona aposentadoria pelo projeto da Chapecoense

Richarlyson ainda não foi apresentado oficial pela Chapecoense, mas o jogador já está com o grupo do Verdão. Ele esteve na noite desta terça-feira no Estádio Renato Silveira para acompanhar a partida da Chape contra o Guarani de Palhoça pela segunda rodada do Campeonato Catarinense. O volante de 32 anos foi contratado pelo Verdão na última semana e deve ser apresentado oficialmente na quarta-feira.

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– Então, vamos assinar o contrato amanhã. A questão física eu estou bem, estou mais precisando de ritmo de jogo, estou há quase dois meses sem contato com a bola, mas estou bem fisicamente. A adaptação, nada muito aquém daquilo que é o normal. Acho que não tem problema nenhum. Dentro de uma semana ou duas, depende mais do professor. Estou 80% fisicamente, vamos ver aí como serão os trabalhos – explicou o jogador a beira do gramado do Renato Silveira.

O técnico Vinícius Eutrópio foi importante para a contratação de Richarlyson. O treinador ligou para o volante e deixou tudo acertado, afinal o jogador estava aposentado.

-Foi um mix de muita coisa, antes mesmo de eu firmar esse contrato, o Vinícius Eutrópio me ligou, logo depois que eu dei a declaração de que iria me aposentar. Ele foi um dos primeiros que me ligaram. Ele disse que eu não deveria abandonar aquilo que fiz por causa de uma pessoa. Claro que a gente tinha outros contatos, mas pelo futebol não era a hora de desistir. Aí veio a família, a minha intimidade com Deus e conversei com muitas pessoas – revelou Ricky.

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Confira outros trechos da entrevista coletiva do jogador:

A escolha

“Então a Chapecoense, a gente conhece as pessoas e tem escutado coisas muito boas da Chapecoense. O crescimento profissional, eles estão sempre trabalhando para melhorar. Então por isso quero trazer o meu futebol para ajudar. Queremos levar a Chapecoense ao título neste primeiro semestre e depois fazer um grande Brasileiro”.

Futebol catarinense em alta

“Com certeza, o estadual aqui, creio que seja um dos melhores da atualidade. São quatro clubes da primeira divisão, mais o Criciúma. Tem tudo para ser um grande campeonato, as dificuldades serão muitas, então é um mix de várias coisas que fez com que eu possa assinar aqui e estou muito feliz por isso”.

Status de experiência

“Eu chego para ajudar, claro que a minha representação no futebol, graça a Deus é um caminho bacana e vitorioso. Isso traz uma liderança natural, tive títulos em grandes clubes, mas eu venho para somar. É fazer aquilo que me fez chegar aqui com esse status. É um mix de muita coisa para que eu possa ajudar e nos unirmos e ficarmos mais fortes. Então aquilo que precisar de mim dentro e fora de campo, eu estou apto para fazer pelo bem da Chapecoense”.

Paixão pelo vôlei

“Olha, é uma pergunta difícil. O futebol me deu tudo na minha vida, mas antes de ser profissional do futebol eu joguei vôlei, jogava em escolinhas. Claro que a altura não ajuda, eu sou baixinho, mas tem a posição de líbero, dá para jogar. Acho que pela história que eu tenho no futebol, eu sigo agradecendo. Só que sempre que eu puder e quiser, não que eu vire jogador de vôlei, mas a brincadeira sempre será válida”.