Aposentado ouviu empresário gritar por socorro após família ser feita refém por caixeiros em Schroeder, Norte de SC

Um dia após viver momentos de tensão ao ser feita refém por três caixeiros foragidos da polícia, a família de um empresário de Schroeder, Norte do Estado, continua assustada com o caso.

Na tarde desta sexta-feira, eles ainda não se sentiam a vontade para falar sobre o que ocorreu na noite da última quinta-feira, quando os três assaltantes foram mortos em confronto com o dono da casa e a polícia.

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As casas vizinhas permaneciam com as janelas e cortinas fechadas na tarde desta sexta, mesmo aquelas que tinham carros nas garagens e aparentavam não estarem vazias. Apenas uma residência da rua onde os caixeiros foram mortos, no bairro Schroeder 1, havia sinais de movimento, mas os moradores também preferiram não comentar o caso.

O aposentado Arneldo Herber mora há 21 anos em uma casa que fica às margens da rua Erich Froehner, de onde é possível avistar a residência do empresário. Ele garante que foi a primeira vez que viu um caso como esse na região, que é conhecida pelos moradores por ser tranquila.

O senhor de 74 anos trabalhou durante dez anos como faxineiro para uma empresa que constrói máquinas industriais e que tem como um dos donos o homem que matou um dos caixeiros estrangulado.

Herber conta que a polícia havia alertado os moradores da região para permanecerem com as casas fechadas durante a quinta-feira. Segundo ele, já havia escutado o latido dos cachorros quando, por volta das 20h30, também ouviu gritos de socorro vindos da casa do empresário.

Em seguida, o aposentado e outros vizinhos ligaram para a polícia, que chegou em poucos minutos ao local. Ele lembra de ouvir também os tiros que atingiram os outros dois caixeiros. Mesmo com a grande movimentação de policiais e moradores após os homens serem mortos, Herber preferiu ficar em casa e ainda não visitou a família do ex-chefe.

O quarto homem que participou do arrombamento dos caixas eletrônicos em Jaraguá do Sul não acompanhou os demais envolvidos na fuga. Ele tomou outro rumo antes mesmo de chegar à casa onde a família foi feita refém e continua foragido. A polícia segue com as buscas para encontrar o suspeito.