Adolescentes infratores que se rebelaram no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de São José, na Grande Florianópolis, na última quinta-feira, fizeram estragos em cinco casas, no ginásio, em bancos, portas, vasos sanitários e extintores de incêndio.
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O relato é do secretário interino da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, ao avaliar o cenário nesta sexta-feira. Estão na unidade integrantes da corregedoria e a promotoria da Infância e Juventude.
– Os adolescentes mesmo é que são os prejudicados, pois não há motivo algum para o que foi feito em um lugar novo e que não está superlotado – afirmou o secretário, observando que os prejuízos ainda não foram calculados.
Dos 11 adolescentes que fugiram, dois continuam foragidos. Sobre eventuais medidas disciplinares que poderiam ser aplicadas aos responsáveis pela destruição no motim, o secretário diz que elas não cabem ao departamento e sim ao Judiciário.
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Além dos estragos, dois monitores foram agredidos pelos internos e um deles foi algemado ao ser rendido. A situação só foi controlada com a presença da Polícia Militar, que precisou usar balas de borracha para conter os ânimos e retomar o controle do lugar.
Considerado moderno e com espaço para abrigar até 98 adolescentes, o novo Case recebeu investimentos de R$ 9 milhões. Agentes ouvidos pelo DC, que preferem não se identificar, afirmam que há servidores temporários que trabalham no espaço com pouca experiência na área e isso deixaria ainda mais em risco a unidade em caso de rebeliões.
::: Adolescentes infratores fazem rebelião e reféns no Centro de Atendimento Socioeducativo da Grande Florianópolis
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::: Case da Grande Florianópolis deve receber primeiros jovens infratores, em São José