Durou uma semana a convicção da diretoria do JEC sobre a continuidade do técnico Fabinho Santos. Na semana passada, após o empate com o São Bento, por 1 a 1, na Arena, o treinador chegou a pedir demissão, mas a direção não aceitou o pedido por afirmar que confiava no trabalho.
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No entanto, após a derrota para o Macaé, que colocou o Joinville na zona de rebaixamento da Série C, os planos mudaram. Fabinho Santos acabou demitido, numa decisão que, segundo o Joinville, aconteceu em comum acordo.
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— Foram seis meses de muito trabalho, de muita dedicação. Eu sou sou muito grato ao Joinville, ao nosso torcedor, todos vocês da imprensa. Quero muito que esse clube, pelas pessoas que têm e pela história que tem, volte a vencer. Agradeço a todos, foi um grande desafio na minha vida — afirmou o treinador, logo após ser comunicado da decisão.
Visivelmente abalado, ele ainda lamentou o resultado diante do Macaé, e cumprimentou a diretoria que o apoiou no momento crítico, na semana passada.
— Quero agradecer a diretoria que me deu a condição de hoje estar conversando com vocês. Agradeço muito a confiança de cada um deles. Espero que Deus abençoe a todos porque esse clube é muito especial. É motivo de tristeza, sim, porque ser treinador do Joinville é uma honra. É claro que gostaria de ficar até o fim, mas entendo que é o momento de mudança.
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Em 34 jogos, Fabinho Santos somou 11 vitórias, 11 empates e 12 derrotas, um aproveitamento de 43%. O Joinville agora busca um novo treinador. Não há nomes especulados, mas a procura deve acontecer por um nome dentro da realidade financeira do clube — que não é boa.
Desta forma, Pingo, comandante do Brusque na Série D do Campeonato Brasileiro, passar a ser um profissional que se enquadra na realidade tricolor.