A sessão desta quinta-feira na CPI dos Táxis começou comentando a operação de busca e apreensão realizada na casa e na oficina do empresário e taxista Isaías Gomes dos Santos. Os vereadores ainda não estão em posse dos documentos apreendidos nos locais pela Deic, mas afirmaram que o taxista não se encontrava em nenhum dos dois locais.

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– É a primeira vez que uma CPI da Câmara de Vereadores de Florianópolis consegue uma ordem judicial de busca e apreensão, por todos os documentos que temos e anexamos no pedido ao juiz pela liminar – disse o vereador Tiago Silva, relator da comissão parlamentar de investigação.

Por volta das 6h30min da manhã, policiais da Deic foram aos locais e apreenderam documentos em busca de provas que comprovem o comércio ilegal de placas de táxis na Capital e que Isaías também controlava uma frota de cerca de 60 táxis na cidade.

O depoimento de Isaías seria nesta quinta-feira, às 9h da manhã, mas ele não compareceu. Seu advogado disse ontem, em contato telefonônico, que seu cliente sabia do depoimento pela imprensa, mas que não tinha sido intimado a depor. De acordo com o relator da CPI, o taxista e seus familiares foram procurados na quarta-feira para receberem a intimação, mas não foram encontrados em seus endereços residenciais e profissionais.

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O taxista já tinha conseguido na Justiça o direito de ficar calado e de não ser preso no local, mas mesmo assim não compareceu.