Iniciou aproximadamente às 12h desta sexta-feira a sabatina da qual participam representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Autopista Litoral Sul, concessionária que administra o trecho norte da BR-101. A empresa é investigada por favorecimento indevido pela não execução das principais obras no prazo previsto em contrato assinado em 2008. É a primeira vez, desde que foram publicadas pelo Diário Catarinense as denúncias do descumprimento do edital, que a agência reguladora e a Autopista se encontram.
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O evento ocorre no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis. Estão presentes a superintendente de Exploração e de Infraestrutura da ANTT, Viviane Esse, o diretor da Autopista, Paulo Castro, além do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes), proponente da reunião, representantes do Fórum Parlamentar Catarinense, do governo do Estado e prefeitos da Grande Florianópolis.
O objetivo do encontro é para que sejam esclarecidas as razões pelas quais tantas obras da concessionária estão fora do prazo. A principal delas é a construção do contorno viário, que desafogaria o trânsito na BR-101 entre Palhoça e Biguaçu. O encontro tem previsão de durar cerca de duas horas.
Momentos antes do início da reunião, o diretor da Autopista Litoral Sul falou com a imprensa e afirmou que a obra do contorno viário, que estava prevista inicialmente em cerca de R$ 340 milhões, ficará mais cara. Os motivos são a necessidade de construção de seis quilômetros de túneis e as desapropriações.
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– Este aumento deve refletir no preço do pedágio – revelou Castro.
Segundo a superintendente da ANTT, o melhor cenário é de que o contorno viário seja concluído em 2017.
– Nós trabalhamos com a hipótese de concluir a obra no início de 2017, isso se o Ibama liberar o licenciamento em janeiro de 2014. Assim, conseguiríamos iniciar as obras um mês depois, em fevereiro – disse Viviane Esse.