Enquanto a localização de Marcos Antônio de Queiroz continua como um ponto de interrogação para a polícia em Joinville, a apuração sobre o passado dele revela que o empresário mudava frequentemente de cidade e há muito tempo já devia explicações à Justiça.

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“A Notícia” confirmou que, anos antes de ser suspeito de um golpe contra centenas de clientes no ramo imobiliário em Joinville, Queiroz tornou-se alvo de investigação parecida na cidade de Parnamirim (RN). Lá, ele comprou um terreno por contrato de gaveta com uma incorporadora, em 2008, mas pagou apenas duas parcelas.

Em 2011, quando a incorporadora movia uma ação de reintegração de posse, o empresário vendeu a casa que construiu no terreno e não foi mais visto – a compradora não teve direito ao imóvel.

Foi no mesmo ano em que o empresário começou os negócios em Joinville, com a sede do Grupo Marcos Queiroz, no Iririú, e o material de construção no bairro Guanabara.

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Anos antes, em 2006, Queiroz era citado pela Justiça de Maringá (PR) para responder a uma ação de rescisão de contrato. Naquele ano, ele comprou um carro por meio de um contrato de compra e venda. Pagou apenas dez das 60 parcelas antes de desaparecer com o veículo. Também não houve desfecho naquela ação.

Reportagem de “A Notícia” ainda apurou que em 2003, o empresário foi denunciado pelo Ministério Público de Fortaleza (CE) por crime de estelionato. Só que o processo acabou suspenso e desde o ano passado não há mais movimentações. Em todas as ações consultadas pela reportagem, o paradeiro dele consta como incerto ou não sabido.