Angeloni e Fundação do Meio Ambiente de Criciúma falam sobre autorizações para empreendimento em SC

A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) e o Angeloni se manifestaram nesta segunda-feira sobre as vistorias técnicas e laudos emitidos acerca do terreno onde será erguido o Parque Shopping Criciúma, do grupo Angeloni. Confira o que dizem o órgão ambiental e o empreendimento.

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O que diz a Famcri

A presidente interina da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato, assessora jurídica do órgão, confirma que as duas nascentes fazem parte do terreno, mas alega que as vistorias técnicas feitas pela Famcri apontaram que elas não estariam no local exato onde o shopping está sendo erguido. Segundo ela, a Famcri também chegou a exigir a recuperação das nascentes e da área do entorno que teria sido degradada no passado pela terraplanagem de uma obra que nunca teria acontecido.

– O shopping está distante disso, a mais de 50 metros de distância, como prevê a lei – explica.

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Em 2009, a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) publicou o Projeto Nascentes na tentativa de mapear, cadastrar e preservar todas as nascentes do município. O Instituto de Pesquisas Ambientais (Ipat) da Unesc foi contratado para o estudo, que constatou a existência de duas delas dentro do terreno adquirido pelos empresários para a construção do shopping.

O que diz o Grupo Angeloni

Trata-se de dois terrenos, com matrículas distintas na prefeitura de Criciúma, um deles com aproximadamente 132 mil m², que serão efetivamente utilizados na parceria com a Partage para a construção do Park Shopping Criciúma.

O terreno contíguo é onde estão localizadas as duas nascentes e nessa área não será construído o Shopping.

O Angeloni firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público para proceder a correção determinada pelo órgão. Após isso a área foi igualmente liberada pela Fatma, e em seguida a Famcri expediu a Licença Ambiental Prévia. As liberações foram expedidas após a análise de toda a documentação fornecida pelo Angeloni.

Assim, acreditamos que nas informações que o DC recebeu faltam dados importantes, como a localização exata das nascentes em relação ao projeto.

A parceria do Angeloni com a Partage iniciou em meados de 2011 e toda a parte de projetos foi exaustivamente estudada, sendo que a previsão de início das obras era o primeiro semestre de 2013.