Acaba de ser adiada a votação das contas da prefeitura de Florianópolis em 2012. A análise estava na pauta desta segunda-feira do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC). Foi pedido o adiamento de uma decisão pelo relator do processo, auditor Gerson dos Santos Sicca.

Continua depois da publicidade

As condições das contas municipais, deixadas por Dário Berger (PMDB) para a gestão que assumiu em 2013, nem chegaram a ser discutidas. O processo deve ser analisado na sessão extraordinária desta terça-feira ou na quarta-feira, em sessão ordinária.

Administrada por seu irmão, Djalma Berger (PMDB), a análise das contas de 2012 de São José também foi adiada. Os dois não compareceram ao plenário nesta segunda-feira, data em que estava agendada previamente a análise, mas foram vistos, juntos, circulando pelo prédio do TCE.

Entre os maiores municípios do Estado, Blumenau teve as contas aprovadas, apesar de alguns problemas apontados, como ter deixado um déficit orçamentário para a gestão seguinte e não ter pago o 13º aos funcionários municipais em 2012.

Continua depois da publicidade

Foi aceita a prestação de conta por quatro votos a dois, após o conselheiro Luiz Roberto Herbst apresentar um parecer divergente, pela rejeição, do feito pelo relator, o conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que aprovou os números apresentados.

A análise das contas do município de Joinville também foi adiada e deve ocorrer nesta terça ou quarta-feira. O TCE tem de finalizar até o final do ano, dia 19 para o expediente do tribunal, todas as análises das contas de 2012 das gestões municipais das prefeituras catarinenses.

:: A maior da região Serrana

A situação de Lages, também relatada por Gerson Sicca, começou a ser discutida e tinha pedido pela rejeição das contas de 2012. A causa é um déficit de R$ 23 milhões deixados para a gestão seguinte. No entanto, o conselheiro Júlio Garcia pediu vistas do processo e pode apresentar um parecer diferente, pela aprovação.

Continua depois da publicidade

O ex-prefeito de Lages, Renato Nunes de Oliveira, estava no plenário do TCE, mas disse à reportagem que não se pronunciaria sobre o assunto pela possibilidade de um voto divergente do conselheiro Garcia. A defesa do prefeito alegou que os números apresentados pela atual gestão estariam errados.