O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira a saída de Ana de Hollanda do ministério da Cultura e o convite à senadora Marta Suplicy (PT-SP) para ocupar o cargo.
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Em nota oficial, a Secretaria de Imprensa informa que a presidente Dilma Rousseff convidou a senadora Marta Suplicy para assumir o ministério em substituição à artista e compositora Ana de Hollanda. A posse será realizada na próxima quinta-feira, às 11h, em solenidade no Palácio do Planalto.
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Segundo a nota, a presidente “agradeceu o empenho e relevantes serviços prestados ao País” pela ministra Ana de Hollanda, que estava no cargo desde janeiro de 2011. Além disso, manifestou a confiança de que Marta, “que vinha dando importante colaboração do governo no Senado, dará prosseguimento às políticas públicas e aos projetos que estão transformando a área da cultura nos últimos anos”.
O convite à Marta foi feito na manhã desta terça-feira, por telefone, e no início da tarde a senadora voltou a conversar com Dilma para acertar o horário da posse.
Gestão permeada por críticas
A cantora e compositora Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, trabalhou na Fundação Nacional de Artes (Funarte) e no Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro. Chegou ao ministério por nomeação de Dilma, mas sua gestão foi marcada por críticas do setor artístico e alas petistas e por poucas realizações. Em vários momentos, o Palácio do Planalto precisou negar a sua saída da pasta.
Uma das críticas feitas por parte do setor cultural é que Ana não teria batalhado por um corte menor no orçamento da Cultura. No ano passado, a ministra devolveu por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) cinco diária que teria recebido para ir ao Rio de Janeiro sem compromissos oficiais.
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Dentro do PT, Ana de Hollanda também enfrentou campanha contra por ter impedido a nomeação do sociólogo Emir Sader para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.