Uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, marcada para às 15h desta terça-feira, pode definir a saída de Ana de Hollanda do Ministério da Cultura. Para o lugar dela, o nome mais cotado para assumir a pasta, segundo reportagem da Folha de SP , é o da petista Marta Suplicy.
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A troca deveria ocorrer somente após as eleições de outubro, mas poderá ser antecipada após o engajamento da senadora paulista na campanha de Fernando Haddad pela prefeitura de São Paulo.
Segundo o jornal Folha de SP, Marta teria inclusive avisado ao seu suplente, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), para ficar de sobreaviso para assumir a vaga no Senado. Rodrigues é candidato à reeleição pela chapa que apoia a candidatura do tucano José Serra.
Gestão permeada por críticas
A cantora e compositora Ana de Hollanda, irmã de Chico Buarque, trabalhou na Fundação Nacional de Artes (Funarte) e no Museu da Imagem e do Som (MIS), do Rio de Janeiro. Chegou ao ministério por nomeação de Dilma, mas sua gestão foi marcada por críticas do setor artístico e alas petistas e por poucas realizações. Em vários momentos, o Palácio do Planalto precisou negar a sua saída da pasta.
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Uma das críticas feitas por parte do setor cultural é que Ana não teria batalhado por um corte menor no orçamento da Cultura. No ano passado, a ministra devolveu por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) cinco diária que teria recebido para ir ao Rio de Janeiro sem compromissos oficiais.
Dentro do PT, Ana de Hollanda também enfrentou campanha contra por ter impedido a nomeação do sociólogo Emir Sader para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.