Um grupo com cerca de 20 alunos da Escola Estadual Maria Terezinha Garcia, no Monte Alegre, em Camboriú, se reuniu nesta quarta-feira em frente ao prédio, com o objetivo de chamar a atenção das autoridades estaduais para a precariedade da infraestrutura do local, interditado terça-feira pelo Corpo de Bombeiros. A medida foi necessária depois que parte do forro de PVC de uma das salas de aula caiu sobre os alunos na segunda-feira.

Continua depois da publicidade

– Foi preciso cair o forro em cima de alguém para que fosse feito um recesso escolar e então providenciadas as reformas? Isso já poderia ter sido feito antes, porque há muito tempo a coordenação da escola vinha comunicando essa necessidade- reclamou Dorly Rodrigues Lins, 37 anos, que é mãe de aluno do colégio e aluna do 2º ano do Ensino Médio.

Segundo Dorly, os problemas na infraestrutura do prédio vão além das forrações. Há goteira nas salas, falta cobertura para a quadra de esportes, forro no refeitório e o pátio da escola tem um desnível, que acaba comprometendo a passagem dos alunos nas salas de aula nos dias de chuva.

– Hoje, queremos chamar a atenção das autoridades estaduais para que essa reforma realmente aconteça, porque a nossa comunidade é muito grande e os alunos do segundo grau, especialmente, dependem dessa escola – destacou.

Continua depois da publicidade

Marco Aurélio Santana, de 18 anos, é o presidente do grêmio estudantil e aluno do 3º ano do ensino médio e explica que já havia registrado por meio de fotos algumas situações que revelam a precariedade da infraestrutura.

– O ensino aqui é excelente, mas além dos problemas na estrutura da escola, os alunos sentem a necessidade de mais livros na biblioteca e material, por exemplo, para as aulas de educação física – disse.

Irregularidades

De acordo com a diretora da escola, Sandra Santiago dos Santos Niedermaier, já na próxima segunda-feira as obras para a melhoria na infraestrutura do prédio devem começar em caráter emergencial. Os alunos, que tiveram as férias de julho antecipadas depois da interdição da escola, retornam às aulas no dia 21 deste mês.

Continua depois da publicidade

Ela explica que o Corpo de Bombeiros decidiu pelo fechamento da escola, por constatar problemas na forração de oito, das dez salas de aula que a escola possui. Além disso, os bombeiros apontaram oito irregularidades na estrutura, que incluem o início do processo de regularização do sistema preventivo contra incêndios e a instalação de corrimão nas rampas e escadas.