A derrota para o Cruzeiro e o distanciamento do líder do Campeonato Brasileiro ainda ecoa no Beira-Rio. Os jogadores colorados admitem que a busca pelo título ganhou contornos mais complicados.
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Porém, o pensamento é de que, enquanto houver chances matemáticas, é possível sonhar. O meia Alex, que começou a partida em Minas Gerais no banco de reservas comentou a escolha de Abel Braga e a situação para o restante da competição.
– Jogar ou não a gente vê com naturalidade, ainda mais quem já jogou fora. Às vezes, muda um pensamento, uma estratégia, e respeitamos essas decisões. Não acredito que o Cruzeiro vá perder cinco ou seis partidas até o fim do campeonato. Mas, em se tratando de futebol, nada é impossível. Não dá para jogar a toalha – observou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira no CT Parque Gigante.
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Sem a presença de Aránguiz, Willians e agora Wellington, Abel terá dificuldades para montar seu meio de campo na partida contra a Chapecoense, na quinta-feira. Alex afirmou que não teria problema em atuar como primeiro volante, mas reforça a necessidade de uma maior compactação da equipe para isso.
Por fim, o camisa 12 argumentou sobre a iminente entrada de Nilmar na equipe. Ele já trabalha com o grupo de Abel Braga e pode estar à disposição para o jogo de domingo, contra o Fluminense, no Beira-Rio. Contudo, Alex fez questão de lembrar que ele próprio precisou de quatro meses para se readaptar ao futebol brasileiro.
– Ainda pode nos ajudar muito. É jogador de característica explosiva. Em um lance, ele pode resolver. É o tipo de atleta diferente. Lógico que não vai poder jogar com intensidade os 90 minutos. Ninguém precisa esperar isso dele neste ano – ressaltou.