O Cruzeiro venceu por 2 a 1 e abriu a vantagem de nove pontos sobre o Inter. Algo quase impossível de reverter, mesmo a 12 rodadas do final do Campeonato Brasileiro. Foi para ver isso que a torcida lotou o Mineirão. O Inter viu o Cruzeiro tocar, tocar e tocar a bola no início. Em determinado momento, Éverton fez uma conclusão que Dida defendeu.
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Passaram-se sete minutos assim. O Inter só olhou. Aí Abel Braga pediu calma e toque de bola e até o Inter conseguiu alguma reação, mas D’Alessandro e Valdívia se atrapalharam na cobrança de falta. Num outro momento, Fabrício errou um cruzamento e assim o Inter conseguia encaixar bem a sua linha de três volantes, com mobilidade de Valdívia e D’Alessandro. Houve até um lance em que Rafael Moura cabeceou com perigo.
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Mas aí, Aránguiz tentou sair a dribles na entrada da grande área. Foi desarmado por Marcelo Moreno que chutou forte, de canhota,no canto direito. Dida ainda tocou na bola mas não evitou o no gol do Cruzeiro, aos 19 minutos de jogo.
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Na sequência, Everton Ribeiro perderia a conclusão de um cruzamento de Egídio na frente de Dida e, na altura dos 30 minutos, a barreira criada pelos volantes mal conseguia segurar a intensidade do meio mineiro. Mesmo os volantes Willian e Henrique saíam jogando e acionavam Willians e Marquinhos. Que, aliás, apareceu sozinho atrás da zaga estarrecida, aos 33 minutos. Fabrício, Juan e Paulão, em linha, olharam para trás e viram Marquinhos dominar o cruzamento longo de Edilson, avançar alguns passos e chutar em diagonal no mesmo canto do primeiro: 2 a 0.
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Aí está outro diferencial. Os alas Maike e Egídio, além do meio campo, armam o jogo, mudam estratégia e defendem com eficiência.
Foi Valdívia quem revelou os planos de Abel no intervalo:
– Era para marcar bem os primeiros 15 minutos e depois sair…
No lugar de Wellington, Alex voltou ao time após o intervalo e em poucos minutos provocou uma reação que o Inter havia tido na etapa inicial. Entrou a dribles e provovou a falta assinalada a a um passo da grande área. Na cobrança, D’Alessandro e Rafael Moura se posicionaram à frente da barreira do Cruzeiro. A cobrança foi feita por Valdívia, mas para D’Alessandro, que, desmarcado, chutou no canto. A bola bateu no poste, nas costas do goleiro Fábio, que conseguiu resgatá-la. Não entrou, não foi gol.
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Em seguida, num lance na área do Inter, Juan agarrou Moreno. Pênalti. Willian cobrou e colocou a bola na arquibancada.
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Então Alex arrancou e chutou a seu jeito, no alto e com força, no ângulo de Fábio. Eram 10 minutos.
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O que se viu depois foi um jogo mais franco, porque também o Inter passou a jogar com a inclusão de Alex. Embora o Cruzeiro ainda fosse o Cruzeiro, o líder do campeonato. Como numa cobrança de falta em cruzamento para a área do Inter. Foi daqueles lances em que a bola passa por todos, Dida defendeu no susto, voltou para Moreno, que chutou e Valdívia tirou da linha do gol.
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Marcelo Oliveira trocou William por Nilton e Everton Ribeiro por Dagoberto – e Abel Braga colocou Leandro e retirou Valdívia, que havia corrido muito. E foi o Cruzeiro que buscou o gol no final. Do outro lado, Rafael Moura assistiu a tudo sem um chute a gol.
Em galeria de fotos, a partida no Mineirão:
CRUZEIRO 2×1 INTER – 26ª RODADA – 4/10/2014
CRUZEIRO (2)
Fábio; Mayke, Dedé, Manoel e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Nilton, 23’/2°), Willian (Dagoberto, 23’/2°) e Marquinhos; Marcelo Moreno (Borges, 42’/2°). Técnico: Marcelo Oliveira.
INTER (1)
Dida; Gilberto, Paulão, Juan e Fabrício; Wellington (Alex, int.), Willians (Alan Patrick, 36’/2°), Aránguiz, D’Alessandro e Valdívia (Leandro, 31’/2°); Rafael Moura. Técnico: Abel Braga.
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Gols: Marcelo Moreno (19’/1°), Marquinhos (33’/1°), Alex (10’/2°)
Cartões amarelos: Willians, Juan, D’Alessandro (I), Dedé, Henrique (C)
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique(RJ), auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Público e renda: 51.994 torcedores (R$ 2.948.985,00)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
PRÓXIMO JOGO – BRASILEIRÃO
9/10, QUINTA-FEIRA, 20H30MIN
CHAPECOENSE x INTER
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