Uma revista em materiais de artesanato que seriam entregues a detentas do Presídio Regional de Joinville terminou com a descoberta de oito aparelhos celulares, além de sete chips e dez fones de ouvidos na tarde de sábado. Os objetos estavam escondidos em novelos de lã que seriam usados para fazer colchas.

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Duas mulheres que pretendiam entregar os rolos de linha acabaram detidas. Cinco crianças, que estavam com elas, ficaram aos cuidados do Conselho Tutelar. Segundo informações da gerência da unidade, os celulares foram descobertos porque uma agente prisional desconfiou do material e passou um detector de metais nos rolos.

Uma apuração interna deve investigar quais detentas receberiam os celulares. Na semana passado, outros oito celulares haviam sido apreendidos. E foi essa descoberta que fez os agentes intensificarem a vigilância nos visitantes.

Pelo menos 40 celulares foram apreendidos na unidade desde 14 de abril, quando o diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Leandro Soares Lima, anunciou que um bloqueador de sinal de celular seria instalado no Presídio Regional de Joinville em até 90 dias – o prazo termina em 12 de julho.

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Há 45 dias do fim do prazo, o diretor garante que o sistema estará instalado até lá. As empresas interessadas já apresentaram as suas propostas e o processo de licitação está em fase de escolha da empresa que assumirá o serviço. O preço do aparelho é de aproximadamente R$ 45 mil.