Antes mesmo de começar, o julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro acusados pelo suposto assassinato da ex-amante do jogador, Elisa Samudio, já provocou um princípio de confusão no plenário do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Um dos advogados de Bruno, Rui Pimenta, e Ércio Quaresma, que chegou a defender o goleiro no início das investigações, mas renunciou ao caso ao se internar para tratar uma dependência de crack e hoje defende o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, discutiram e chegaram a trocar empurrões por causa do local para se assentar durante o julgamento.

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– Não ponha a mão, não – reagiu Pimenta, após Quaresma bater em seu ombro querendo se sentar no lugar ocupado pelo primeiro.

Após alguns minutos de discussão, os advogados entraram em acordo.

– Fico feliz de não ter que intervir em uma questão tão pequena – observou a juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside a sessão.

Em seguida, porém, Quaresma começou a discutir com o escrivão e outros funcionários do fórum alegando que não há estrutura para a defesa de Bola – composta por seis pessoas – trabalhar.

Veja como será o julgamento

O julgamento estava previsto para ser iniciado às 9h, mas, mais de uma hora depois, a sessão ainda não havia começado. Os cinegrafistas das emissores de TV tiveram permissão para fazer imagens da sala, mas nenhum dos acusados estava presente no momento. Depois, todos tiveram de sair, para que fosse feito o sorteio dos jurados.

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Além de Bruno e Bola, também vão ser julgados a partir desta segunda-feira o ex-braço direito do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a ex-esposa do jogador, Dayane Rodrigues do Carmo, e outra ex-namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro. As duas também chegaram a ser presas, mas estavam aguardando o julgamento em liberdade.