A segunda derrota na justiça desportiva na noite desta quinta-feira não mudará os argumentos do Joinville ao apelar para a última instância possível, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

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Segundo o advogado do JEC, Roberto Pugliese Jr, a argumentação no Pleno do STJD, no Rio de Janeiro, se sustentará em três pontos: de que o atleta estava apto a jogar a competição como um todo, de que não teve participação efetiva na partida e, mesmo irregular, de que a punição com a perda de quatro pontos seria desproporcional ao erro.

– A regularidade em toda a competição é nosso argumento principal por conta do que diz o regulamento. Quando o regulamento é contrário aos nossos interesses, a gente é penalizado. E, quando é favorável, temos de ser beneficiados, em termos – defende Pugliese.

:: Outra derrota previsível. Agora sim, haverá uma decisão para o caso

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A expectativa do Joinville, completa o advogado, é de que os auditores do STJD tenham entendimento diferente do que foi manifestado no TJD-SC e repitam decisões anteriores de casos parecidos.

– Esperamos que sigam o precedente do STJD em casos semelhantes, que é o caso do América-MG, que apesar de dispor de fatos distintos, o aspecto jurídico é igual: um atleta no banco que supostamente não tinha regularidade. Qual a influência desse atleta para a competição. Por que apenar com perda de pontos se o atleta efetivamente não participou? – conclui.