Por meio de seu perfil no Facebook, o advogado do JEC, Roberto Pugliese Jr., expôs sua opinião com relação aos acontecimentos que marcaram a partida entre Atlético-PR e Vasco, na Arena Joinville.
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Por causa de uma briga entre as duas torcidas, o jogo ficou paralisado por mais de uma hora e quatro torcedores tiveram que ser encaminhados para receber atendimento no Hospital São José.
Em contato com a reportagem de “AN”, Pugliese lembrou que estava emitindo sua opinião pessoal e não, necessariamente, o posicionamento do clube. Para ele, a PM de Joinville errou ao deixar a segurança da partida nas mãos do Atlético-PR.
– A Constituição manda dar segurança para o cidadão. O serviço da Polícia é pago, não é nenhum favor. E o Estatuto do Torcedor manda que o clube ou a entidade organizadora peçam a segurança pública, dentro e fora do estádio. Não é facultativo – afirmou.
Apesar de não a creditar que o episódio possa causar alguma consequência para o Joinville, o advogado reconhece que a confusão pode respingar no JEC e na Arena.
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– Pode respingar alguma coisa em virtude dessa atitude da Polícia, só por isso. O estádio não ofereceu risco. Quem ofereceu risco foi a má gestão da segurança. Pode respingar algo se ficar constatado que a polícia não atua aqui – disse.
Confira, na íntegra, o depoimento de Roberto Pugliese Jr. no Facebook:
– Muita gente desinformada dando palpite sobre os incidentes no jogo Atlético e Vasco, em Joinville. Lamentavelmente, temos um culpado: a Polícia Militar de Joinville, que ignorou a Constituição Federal e o Estatuto do Torcedor, ignorou a segurança dos cidadãos e preferiu lavar as mãos entregando o ônus da segurança ao Clube Atlético Paranaense, sem pensar nas consequências.
Antes de pensarmos em responsabilização esportiva, temos que pensar na segurança pública e na responsabilização criminal. Quem sabe um dia possamos ver presos (pela Polícia Militar) os bandidos que frequentam os estádios, e o cidadão apenas se divertindo e se emocionando com o que a bola é capaz de proporcionar.
Em Joinville, ficou a tragédia e a lição de que lavar as mãos e fugir do problema não é a solução. Ao contrário, precisamos, todos, juntos, enfrentar o problema e vencê-lo!
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