A defesa de dois dos quatros presos após um tiroteio e uma tentativa de homicídio em Itapema, no Litoral Norte, na última sexta-feira, questiona as prisões e a vinculação deles com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, conforme revelaram as polícias Civil e Militar.
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O advogado João Manoel Armôa Junior, de São Paulo, diz que os clientes dele, Moacir Levi Correia, o Bi, e o sobrinho Fernando Correia, foram presos por engano sem arma ou algo que os ligue ao crime.
– Os dois passeavam em Balneário Camboriú e não pertencem a nenhuma facção criminosa – garante o defensor, questionando a versão policial de que tentaram matar um homem de 62 anos e de que seriam integrantes do PCC.
Junior diz que Moacir cumpriu pena por dois assaltos a banco, porte ilegal de arma em SP e uso de documento falso em Joinville, mas que nunca teve contato com Marcos Camacho, o Marcola, líder do PCC nem teve participação na morte de pessoas ou de policiais em SP.
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– Aguardo o envio do inquérito para analisar o relatório e acompanhar as medidas que serão tomadas pelo Ministério Público para traçar a estratégia de defesa – disse o advogado.
Moacir, Fernando e mais duas pessoas estão presas em flagrante pela tentativa de homicídio. Houve perseguição e tiroteio que se iniciou na Meia-Praia, em Itapema. A polícia afirma que sabia previamente que um homem seria executado e montou uma campana perto da casa dele. O cerco terminou com as prisões e o alvo não foi morto.