O acusado de matar a estudante Katia Bessegato, morta a facadas em 2010 na casa onde morava, está sendo submetido a júri popular nesta segunda-feira em Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense. A previsão é de que a sentença seja anunciada por volta das 19h.
Continua depois da publicidade
Junior Piovesan é ex-companheiro da vítima e apontado como o principal suspeito de ter desferido as facadas. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado. No inquérito, os desentendimentos conjugais encabeçam a lista de motivos para o crime. O júri popular é composto por três homens e duas mulheres.
A vítima e o acusado namoravam havia cerca de nove anos. Eles moravam juntos. De acordo com o promotor Protásio Campos Neto, que fez a denúncia, embora não exista nenhuma testemunha ocular do caso, os laudos e as contradições em depoimentos embasam a acusação.
Junior chegou a ser preso temporariamente, mas está respondendo ao inquérito em liberdade. A pena para o crime de homicídio triplamente qualificado varia de 12 a 30 anos de prisão.
Réu avisou a polícia sobre a morte
Continua depois da publicidade
Kátia e Junior namoravam havia cerca de nove anos. Eles moravam juntos em um apartamento na Rua Ângelo Scarpetta, no bairro Cruzeiro do Sul, em Joaçaba.
Conforme a polícia, Piovesan teria se tornado violento e agressivo nos dois meses que antecederam a morte da ex-namorada. As amigas de Kátia falaram em depoimento que ela vinha reclamando do comportamento do companheiro.
No dia do crime, 24 de abril, foi ele quem chamou a polícia para informar que a ex-namorada havia sido morta. Quando os peritos chegaram ao local, a jovem estava caída em frente ao apartamento com quatro facadas.
Depois disso, Piovesan chegou a ficar preso por 60 dias em regime temporário. O indiciamento por homicídio triplamente qualificado significa dizer que matou por motivo fútil, por meio cruel e não deu chances de defesa à vítima.
Continua depois da publicidade