Após 12 horas de julgamento, André Luis Laurindo, o Digui, 34 anos, foi condenado a uma pena de 33 anos e quatro meses de reclusão por um assassinato e uma tentativa de homicídio na noite de 27 de julho de 2014, na Via Expressa, em Florianópolis.
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A sentença foi proferida pelo juiz Marcelo Volpato em júri popular realizado no Fórum do Centro, na quinta-feira.
Os jurados consideraram o réu culpado pela morte a tiros de Eifner Wesley Braga Chamorro, 28 anos e pela tentativa de homicídio de Bruna Laís Oliveira Arcanjo. O réu teve negado o direito de recorrer em liberdade.
A vítima era de Mato Grosso do Sul e morreu numa Caminhonete Kia Sportage, com placas de São Paulo, que capotou na Via Expressa. Naquele dia, ela tinha ido na casa de Digui cobrar uma dívida de R$ 40 mil do tráfico de drogas.
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Segundo a acusação, Digui teria aparecido com outro rapaz e os dois entraram na Sportage de Chamorro. No caminho a outro local, Chamorro foi baleado e a jovem esfaqueada dentro do carro. Com a confusão, o veículo capotou na Via Expressa.
De acordo com o promotor Wilson Paulo Mendonça Neto, que atuou no julgamento, o segundo réu do caso, Diogo Correa Teixeira, havia sido julgado em outubro do ano passado, quando pegou 31 anos de prisão.
Réu nega crime e defesa vai recorrer
O advogado Marcos Paulo Silva dos Santos, defensor de André Luis Laurindo, o Digui, disse que o seu cliente nega a autoria e a participação nos crimes.
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Segundo o defensor, o suposto verdadeiro autor da morte teve o celular encontrado dentro do carro da vítima naquele dia e não foi denunciado pelo Ministério Público.
O advogado afirmou que irá recorrer no Tribunal de Justiça de Santa Catarina pedindo um novo júri. Atuaram também pela defesa do réu os advogados Nicole Wagner Cadorin e João Moacir Correa de Andrade.
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