Promover a saúde é uma vocação. Medicar pacientes, limpar as suas feridas e aconselhá-los em momentos de fraqueza vai além do que estabelece os protocolos de cada profissão. O sentimento impresso nas tarefas do dia a dia é o laço entre os 688 profissionais do Hospital Santo Antônio, o mais antigo em Blumenau. A casa de saúde foi fundada apenas uma década depois da fundação da colônia Blumenau, e hoje o local é considerado referência para os 14 municípios do Médio Vale do Itajaí.
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O primeiro hospital da cidade é também a principal instituição de saúde pública de Blumenau: 92% dos atendimentos são financiados pelo SUS. De acordo com a gerente geral, Izabel Cristina Cazarin, o pronto-atendimento atendeu em julho, por exemplo, 5 mil pacientes – demanda que segundo a gerência da instituição poderia ser melhor distribuída entre as unidades básicas de saúde.
Para contar a rotina da casa de saúde que completa 155 anos neste sábado, a reportagem do Jornal de Santa Catarina acompanhou profissionais e pacientes do hospital durante três turnos diferentes nesta semana. Durante as visitas a equipe de reportagem testemunhou a rotina de vários setores responsáveis pela manutenção dos quase 200 mil atendimentos anuais – dos trabalhadores da madrugada ao setor de pedagogia hospitalar, que tem a missão de recriar o ambiente escolar dentro das paredes brancas do hospital.
O Santo Antônio é lugar de nascimentos, mortes e de tratamentos delicados, como o dos pacientes que combatem o câncer. Para algumas famílias, como a do menino Vitor César Oeschler, com leucemia, é visto com a segunda morada. É para lá também que são encaminhadas as gestações de alto risco e os pacientes da região que precisam de cuidados em traumatologia e cirurgia bariátrica.
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