Se a novidade da Ponte de Ilhota, com custo estimado em R$ 38,8 milhões, desperta alegrias para quem mora ou passa por Ilhota, os acessos da nova via às rodovias Jorge Lacerda e, principalmente, BR-470 trazem um cenário de mais preocupação. Na Jorge Lacerda, há uma lombada metros antes e um canteiro central, mas o alto fluxo de veículos provoca lentidão em determinados horários do dia e algum impasse entre motoristas que vêm de Gaspar e do Litoral e desejam acessar a ponte ao mesmo tempo.
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Já no trevo da BR-470, uma espécie de trevo alemão com desvio na rota principal foi montada para tentar facilitar o cruzamento, mas placas instaladas no meio das pistas dificultam a visibilidade para quem vem do Litoral e quer acessar a ponte. O motociclista Alexandre Monteiro, 22 anos, diz que à noite a falta de iluminação torna o trevo mais perigoso.
O instalador Maicon Adão, 30 anos, costuma passar pela Ponte de Ilhota nos dias em que faz atendimentos no Litoral e retorna para Gaspar para escapar do trânsito da rodovia federal. Ele também defende melhorias na sinalização e na visibilidade no trevo.
– Ainda não deu nenhum acidente ali, mas pode dar, principalmente agora no verão, com o aumento de pessoas indo em direção à praia – opina.
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A superintendência regional do Deinfra em Blumenau informou que a solução definitiva no local virá somente após as obras de duplicação, mas afirma que o excesso de placas (das obras, da própria rodovia e do acesso) causa certo conflito no trevo. Ainda assim, o órgão pretende monitorar o acesso e, se considerar necessária alguma adequação, deverá fazê-las. O mesmo se aplica ao trevo da Rodovia Jorge Lacerda, onde pequenos ajustes nas saídas de pista devem ser realizados. Enquanto isso, a recomendação do Deinfra é para que os usuários tenham mais atenção.