Ação de quadrilha em Jurerê Internacional causou prejuízos de R$ 30 mil, calcula polícia

A Polícia Civil calcula que a quadrilha presa no Norte da Ilha teria causado prejuízos de R$ 30 mil em furtos a casas de Jurerê Internacional, em Florianópolis. De acordo com o delegado da Central de Plantão do Norte da Ilha Eduardo Mattos, os cinco suspeitos que foram detidos neste sábado são jovens e faziam festas após invadirem as casas.

Pelo fato de os suspeitos registrarem em fotos as comemorações após os furtos, a polícia batizou a operação de Quem Ri Por Último Ri Melhor. Segundo o delegado, um deles contou em depoimento que outro membro da quadrilha teria uma arma 9mm que foi roubada de um policial federal. A informação é de que ele teria jogado a pistola em um rio, mas não foi localizada.

Há registros de duas armas com as mesmas descrições que pertenciam à Polícia Federal (PF) e haviam sido roubadas em Florianópolis. Uma delas pertencia a uma delegada da polícia federal do Mato Grosso do Sul que passava férias na Capital e outra de um agente do Campeche, Sul da Ilha.

Quadrilha é suspeita de ter furtado 10 casas em Jurerê Internacional

A Central de Plantão do Norte da Ilha começou a operação para prender o bando no início da manhã de sábado, às 8h, depois de ter acesso a imagens da placa do carro em que eles usariam para os furtos. Ao todo, foram identificadas seis pessoas, porém uma vai responder ao inquérito em liberdade, já que é suspeita de receptação – apenas teria comprado um dos objetos roubados pelos bandidos.

A polícia suspeita que eles teriam participado de, pelo menos, 10 furtos na região, em datas diferentes. O primeiro na madrugada do dia 3 de outubro, quando os envolvidos entraram em uma residência e levaram bebidas, joias, roupas e produtos eletrônicos, entre eles um smartphone e notebooks. De acordo com a polícia, a quadrilha teria entrado pela janela ou pela porta da casa, quando os moradores deixavam abertas.

O grupo teria sido identificado através de câmeras de segurança instaladas em Jurerê Internacional. No dia 16, a empresa de vigilância privada do bairro reconheceu o Palio prata em que estavam. Os suspeitos não levaram nada naquele dia e conseguiram fugir.

A partir da placa do veículo, a polícia investigou o endereço do seu proprietário e realizou as prisões. Os suspeitos responderão por formação de quadrilha e por furto qualificado.