O nobre colega advogado Erial Lopes de Haro (29/11) juridicamente está correto ao consignar que a prática adotada pelo governo federal no programa Mais Médicos fere os preceitos constitucionais de que nenhum órgão ou instituição funciona neste país quando se trata de saúde. Existe, há anos, falta de planejamento e de gerenciamento. Confesso, porém, meu inconformismo sopesando o seguinte: com a falta gritante de médicos, o caos instalado das filas de espera, se prestarmos atenção aos clamores desses desesperados, ao sofrimento, às sequelas que a demora no atendimento resultam, à falta de um inventário confiável do número de mortes que poderiam ser evitadas, confesso que o ilegal sublinhado ficaria em segundo plano.

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