Ela foi eleita segunda princesa, promovida a rainha no dia seguinte e seis meses depois eleita rainha novamente. No concurso de realeza da Oktoberfest mais conturbado que Blumenau já viu, Karoline Gehrke esteve nas três vezes entre as vitoriosas e, agora, deve liderar o trio de representantes da festa alemã até o fim de outubro, ao lado das princesas Daniela Provesi e Daniele Kirsten, que trocaram de posição em relação à última escolha.

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O trio acabou reeleito na noite de terça-feira no novo concurso feito pela Vila Germânica após decisão judicial movida por causa de um erro na contagem da primeira eleição, ocorrida no último dia da Oktoberfest de 2017.

Moradora da Itoupava Central, a jovem de 22 anos é estudante de Comércio Exterior, fala alemão e já estava divulgando a Oktoberfest em várias cidades nos últimos meses. Apaixonada pela festa, ela contou em entrevista ao Santa que, agora, quer seguir como representante da festa ao lado das princesas fazendo um trabalho ainda melhor – sem o nervosismo das questões do concurso que ainda estavam pendentes. Confira a entrevista:

Foi a terceira vez que você ficou na expectativa por notas para saber o resultado do concurso. Como foi passar por isso outra vez?

Pela terceira vez eu e as princesas passamos por essa expectativa, mas foi de uma maneira muito tranquila. A gente sabia que as coisas estavam sendo feitas da maneira mais correta possível. Claro, bateu um nervosismo porque quando a gente se propõe e se expõe para outras pessoas em um concurso rola um nervosismo que, acredito, é natural. Mas em relação ao decorrer do concurso foi tudo tranquilo.

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Você chegou a pensar que poderia perder a coroa?

Passou pela minha cabeça, sim, até porque o concurso foi feito totalmente do zero. Então, eu não tinha garantia de nada. Nem eu, nem as princesas. Então sim, nós ficamos apreensivas, a gente teve medo, porque nós já estávamos seis meses trabalhando com isso, e a possibilidade de perder a coroa passou, sim, pela cabeça.

Você chegou a conversar com a Ana Paula Molverstet (candidata que entrou na Justiça após o erro no concurso)? Teve algum desconforto?

Eu, a Ana e as meninas (princesas) ficamos juntas na concentração antes de começar o concurso, mas não considero como um desconforto até porque o incidente que aconteceu ano passado com o cálculo errado das notas e o pedido dela de um novo concurso não tinha nada a ver pessoalmente comigo ou com as princesas. Acredito que lidamos bem com a situação. Fomos educadas uma com a outra naturalmente e conversamos, tudo certo.

Essa indecisão atrapalhou em algo na atuação de vocês como realeza da festa? Muda algo daqui para frente?

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Não teve nenhuma interferência negativa na maneira como a gente trabalhou até então. A nossa atuação sempre foi muito comprometida com o papel na realeza. Esse clima de indecisão e espera pelo novo resultado não interferiu.

Como está sendo a experiência de rainha da Oktober? Era o que você imaginava?

Ser rainha da Oktober, acima de tudo, é uma responsabilidade. A gente tem consciência de que é tudo muito bonito, é muito legal receber as pessoas, conviver, fazer novas amizades, novos contatos, mas a consciência está muito bem resolvida e é muito plena de que nós temos compromissos a serem cumpridos e que a gente tem que desenvolver o nosso papel com maestria. É por isso que a gente se propôs a ser da realeza. Então eu imaginava, sim, que seria bem corrido, mas às vezes me surpreendo com a capacidade da gente fazer mil coisas ao mesmo tempo. Mas está sendo muito positivo, tenho certeza que eu e as princesas vamos cumprir e fazer o nosso papel daqui pra frente ser mais legal do que já foi até agora. Tenho certeza disso.

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