Colegas do policial rodoviário federal Leonardo Valgas, assassinado por criminosos em 2011, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis, farão manifestação e vão acompanhar o julgamento dos acusados, que começará na manhã desta segunda-feira.

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Conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Santa Catarina, Paulo Sérgio Machado, o crime comoveu a categoria, que agora exige a pena máxima para os autores.

Serão julgados em júri popular a partir das 9h, na Justiça Federal, os assaltantes João Antonio Neto Santana Santos, o Netinho ou Neto, Ricardo Elias Ferreira, o Firmeza, e Paulo Henrique Reis dos Santos, o Topete ou Palmito.

ENTREVISTA: Paulo Sergio Machado, presidente do Sindicado dos Policiais Rodoviários Federais de SC

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Diário Catarinense – O que vocês esperam do julgamento?

Paulo Sergio Machado – O dia 9 de dezembro de 2011 marcou muito a vida do nosso policial rodoviário federal em Santa Catarina pelo dia em que o Valgas acabou sendo assassinado. A gente espera a pena máxima, que eles demorem algum tempo para voltar ao convívio da sociedade. Pela maneira como foi a punição deve ser exemplar. Vamos fazer manifestação e acompanhar todo o julgamento.

DC – Ficou confirmado que os autores eram perigosos e tinham cometido outros crimes?

Paulo – Sim. São totalmente perigosos e vinham agindo pela região (assaltos).

DC – Houve alguma mudança em relação ao procedimento policial após esse fato?

Paulo – O Valgas agiu corretamente ao fazer o acompanhamento. Até o superintendente (Silvinei Vasques) falou isso na época. Havia outro policial com ele, mas que ficou para trás.

DC – Os autores o surpreenderam então?

Paulo – Justamente, quando pararam o carro e deram a ré fazendo o que fizeram (atingiram o policial e depois atiraram). Se fizeram isso com um agente do Estado imagina o que podem fazer em relação à população em geral.

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