Membros da Associação dos Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (Ajin) esclareceram algumas questões apontadas por Renan Dal Zotto, ex-jogador de volei e morador a 15 anos de Jurerê Internacional. A associação foi a responsável pela ação que resultou em pedido de interdição dos cinco beach clubs -Taikô, Donna Jurerê Internacional, Simple on the Beach, Cafe de la Musique e o antigo Pimenta Limão – na última quinta-feira.
Continua depois da publicidade
De acordo com Cíntia Carla Penso, associada da Ajin e esposa do presidente João Bergamasco, a ação foi movida pelos diretores e conselheiros que participaram da discussão em 2008 e a associação tem legitimidade para lutar pelos direitos dos cidadãos que moram em Jurerê Internacional.
Diário Catarinense – Alguns associados disseram que não sabiam da decisão de entrar com a ação. Como funciona isso?
João Bergamasco – A Ajin é uma associação, não um sindicato. As pessoas confundem. Não é necessário pedir a autorização de todos os associados e quem não está satisfeito sempre pode pedir para sair. A associação tem legitimidade para tomar essas decisões.
DC – Quem tomou essa decisão?
Continua depois da publicidade
Cíntia Carla Penso – Isso é uma decisão tomada pela diretoria e pelos conselheiros e foi feita por quem participava da associação na época. Mesmo que os atuais diretores não concordassem, eles têm que tocar a ação para frente. Tem muita gente que não participa da diretoria, do conselho e nunca vai nas reuniões, mas agora quer falar. A ação é em defesa do meio ambiente e dos moradores de Jurerê. Agora muita gente não está de acordo, mas quando nossas praias estiverem depredadas isso será discutido. A legislação é para ser cumprida e não para ficar em função do poder econômico. Se nem todos concordam, é uma opinião pessoal.