Ele chegou sorridente, o abraço em Ronaldo foi mais demorado do que nos outros ex-craques que ocupavam o palco do centro de mídia montado na Costa do Sauípe, e não quis saber de moleza para a seleção que, em 1998, levou ao título mundial.
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Zinedine Zidane, representante francês no sorteio da Copa desta sexta-feira, disse que, se a França acabar em algum grupo com outros campeões mundiais, não há problema. Pelo contrário.
– Especialmente para a França, a melhor coisa é pegar times difíceis logo de cara. Acho que o melhor seria sair enfrentando os melhores – disse o jogador, no centro de uma mesa que reunia craques aposentados como Matthäus (Alemanha), Cannavaro (Itália), Cafu (Brasil), Hierro (Espanha) e Geoff Hurst (Inglaterra).
Na ponta direita da mesa, havia outro carrasco brasileiro, talvez o maior de todos: Ghiggia, que deu o título mundial de 1950 ao Uruguai em pleno Maracanã entupido com 200 mil brasileiros certos da vitória.
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– O futebol é isso mesmo, você ganha um dia, perde noutro, faz parte. Sei que o povo ficou muito triste naquele dia, mas depois o Brasil se refez e ganhou muitas outras vezes a Copa – afirmou o uruguaio de 86 anos.
A coletiva fez parte do aquecimento para o sorteio de sexta-feira, no qual um ex-craque de cada seleção campeã do mundo vai auxiliar o secretário-geral da Fifa a tirar as bolinhas que definirão os grupos do Mundial. O início do evento será às 14h, com acompanhamento em tempo real por Zerohora.com.