Entre 12 de maio e 12 de junho, Na Beira da Copa visitará ribeirinhos, sertanejos, quilombolas, indígenas, caiçaras e cangaceiros. Muitos destinos surgirão ao acaso, pelo caminho, mas alguns já estão previstos.

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O repórter Paulo Germano descreve abaixo os critérios das escolhas. A expedição partirá de Porto Alegre rumo ao Pará, passando por Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Depois, a ideia é seguir para o Amazonas.

Assaí (PR)

Um projeto desses precisa ir a algum lugar de imigrantes. Imigrantes representados na Copa. Só que, desculpem todos os que citarei a seguir, acho essas dancinhas de alemão e holandês meio chatas. Aí resolvi, e o Lauro aceitou: vou para o município mais japonês do Brasil.

Sabino (SP)

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É a cidade em que todos falam de trás para frente. Sempre. Tudo o que eles pedem num armazém, por exemplo, é assim. Um quilo de necar* – mesmo moída. Parece que essa mania surgiu para proteger o sigilo nas fofocas. Mas hoje em dia a criptografia não adianta muito: todos entendem o detrasprafrentês.

*Não entendeu? Leia a matéria anterior.

Patis (MG)

Eu queria era ir para o sertão mineiro. Sabe como é: moda de viola, boiada, berrantes. Aí até poderia mentir que abri um mapa e coloquei aleatoriamente um dedo ali no meio do sertão. Mas direi a verdade: usei o Google.

Oeiras (PI)

Dizem que, há milhões de anos, Deus pisou lá e deixou uma bela pegada. O Diabo o perseguia, e também deixou um rastro, bem mais feio. Hoje, isso tudo virou atração – não turística, mas para os habitantes de Oeiras, que vão lá atirar pedras na pegada do Coisa-Ruim.

Ilha de Colares (PA)

Nisso eu acredito muito: ETs teriam ATACADO o município em 1977. Com naves. Com algum tipo de tiro, porque há gente com queimaduras! O Exército chegou a abrir investigação e deixou registros. Ganhei um carro e um motorista: jura que não vou ver isso de perto.

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ACOMPANHE TUDO, EM TODAS AS PLATAFORMAS:

> Site especial

zhora.co/nabeiradacopa

Além de hospedar as reportagens produzidas ao longo da viagem, o site do projeto será uma central de todos os conteúdos publicados nas redes sociais.

> Facebook

www.facebook.com/nabeiradacopa

Textos curtos, fotos, vídeos e foco nas pessoas: personagens de todo tipo encontrados ao longo da expedição vão revelar nesta página o que a Copa representa para eles.

> Twitter

www.twitter.com/PGpaulogermano

Paulo Germano fará uma espécie de diário de bordo da viagem. Da atolada no barro da Amazônia à noite mal dormida em uma barraca, a aventura pessoal do repórter entra aqui.

> Instagram

www.instagram.com/lauro_alves

O fotógrafo Lauro Alves apresenta um outro olhar da expedição, com detalhes e flagrantes que, embora tenham ficado de fora das reportagens, renderam belas imagens.

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> WhatsApp

(51) 9732-6432

Canal direto de comunicação entre os leitores e os viajantes, o aplicativo de mensagens por celular permitirá que os repórteres recebam sugestões de destinos e conversem com o público.