O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, teve pedido de soltura negado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele, que mora em Joinville, no Norte de Santa Catarina, se apresentou à Polícia Federal da cidade em outubro desse ano. A decisão foi unânime pelo placar de 4 votos a 0 e ele continua preso. As informações são do G1.
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A defesa do caminhoneiro entrou com um habeas corpus contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão preventiva do homem. O julgamento do pedido começou na sexta-feira (3) e deve ser encerrado oficialmente à meia-noite desta segunda-feira (13). A votação é virtual.
Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, que é relator do habeas corpus, “não há nos autos situação de teratologia [absurdo], ilegalidade flagrante ou abuso de poder”. Ele também disse que não é possível apresentar um pedido de soltura no STF questionando a decisão de outro ministro.
Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffolli acompanharam o voto do relator. Já o ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido para julgar um habeas corpus que questiona sua própria decisão.
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Zé Trovão é investigado no inquérito que apura a incitação a atos criminosos e violentos de protesto às vesperas do feriado de 7 de setembro.
Ele está preso desde 26 de outubro, quando se apresentou, espontaneamente, à Polícia Federal em Joinville, após ficar foragido no México.
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