A Seleção Brasileira de vôlei feminino disputou o Mundial, nas últimas semanas, e terminou com a medalha de bronze. A expectativa do Brasil era de conquistar o título pela primeira vez, porém a equipe perdeu na semifinal para a Itália. O técnico Zé Roberto apontou o culpado pela derrota.

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Apesar o resultado, Zé Roberto expressou estar feliz com o resultado. O técnico viajou cerca de 30h de voo da Tailândia e após o desembarque, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, mostrou-se satisfeito.

— O sentimento é de orgulho. A gente vem encontrando as pessoas e todos os brasileiros elogiando o que a gente fez no Mundial: a nova geração que está aparecendo, a atitude que essas meninas tiveram durante esse tempo. A gente esteve muito perto — disse o treinador tricampeão olímpico ao ge.

Zé Roberto aponta culpado pela derrota no Mundial de Vôlei

O Brasil perdeu na semifinal para a Itália, atual campeã olímpica. A seleção italiana também venceu a Liga das Nações de Vôlei Feminino (VNL) 2025 e por último o Campeonato Mundial. O confronto foi disputado e acabou no tie-break, em 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 22/25, 30/28, 22/25 e 13/15.

Após a partida, a ponteira Júlia Bergmann recebeu, principalmente nas redes sociais, diversas críticas. Em relação aos comentários, Zé Roberto revelou que teve uma conversa particular com ela, mas que a culpa pela derrota para a seleção que acabou campeã do mundo é dele.

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— A gente conversou, e acho que é uma coisa muito particular. Na realidade, a culpa é minha. Não é Júlia, não é Gabi. Nós tivemos 29 erros, a Itália fez 19. Nós fizemos 22 pontos de bloqueio, a Itália 12 ou 13. Então são coisas que acontecem. Isso faz parte do time, dessa melhora, dessa evolução, passar por esses momentos de dificuldade. Mas a culpa é sempre do treinador — afirmou, aos 71 anos.

Após a derrota na semifinal, em menos de 16 horas, a Seleção Brasileira disputou o bronze contra o Japão. A partida foi decidida também no tie-break, em que o Brasil venceu com as parciais de 25/12, 17/25, 25/19, 29/27 e 16/18.

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*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Marcos Jordão