O presidente do governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, acredita que, embora a crise financeira e econômica seja “forte” e existam “momentos duros nos próximos três ou quatro meses”, o país sairá dessa situação no segundo semestre de 2009. Em declarações ao canal de televisão do Partido Socialista espanhol, o governante destacou que 2009 será uma prova para o Executivo e para o país.

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Um desafio sério para o governo, porque tudo o que aprovamos tem que funcionar e é preciso tramitar isso com eficácia – disse.

Em seu balanço da situação, o presidente do governo espanhol expressa que sua maior preocupação é o emprego, e se dirige às pessoas que perderam o emprego para dizer que “o governo está pensando nelas e trabalhando para elas”. Zapatero destacou, sobre as dificuldades dos desempregados, que “não vamos deixar nenhuma família ou pessoa em uma situação de gravíssimo risco do ponto de vista da renda”.

Além disso, Zapatero considera que a economia espanhola tem condições para recuperar a criação de emprego, porque “somos fortes”, houve ganhos em renda per capita e se capitalizou muito o país em infra-estruturas. A crise financeira e a desaceleração da atividade econômica, principalmente no setor de construção, causaram na Espanha a perda de postos de trabalho, com um número de 2,8 milhões de desempregados em outubro, o mais alto dos últimos 12 anos.

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