O Figueirense tem a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro e o pior ataque – com 10 gols sofridos e apenas um marcado. Números que só comprovam o mau momento do time neste início de Brasileirão. Esta é a 15ª participação do Alvinegra no elite do futebol brasileiro e se uma lição que o torcedor do não esquece é que o saldo de gols pode definir a permanência na Série A.

Continua depois da publicidade

Em 2008, o Figueira terminou com os mesmo números de pontos que o Náutico e também terminou empatado no primeiro critério de desempate, número de vitórias. A vaga na Primeira Divisão foi definida no saldo de gols. O Furacão tinha saldo negativo de 24 gols, já o Timbu, também negativado, em 10 ficou na elite por causa disso.

Para não depender de ninguém e garantir sozinho a permanência na elite o Figueirense conversa para a certar as arestas. O zagueiro Marquinhos quer atenção total da equipe quando está sem a bola. Para ele um pouco mais de dedicação neste quesito pode mudar a trajetória alvinegra.

– O futebol de hoje todos têm que ajudar sem a bola. No último jogo isso ficou comprovado. O Goiás conseguiu um gol aos 10 minutos depois disso você via o atacante deles acompanhando o nosso lateral. Temos que nos dedicar um pouco mais, às vezes não vamos conseguir os gols, mas teremos uma ou duas chances que podem mudar a história do jogo – analisou o zagueiro.

Continua depois da publicidade

Marquinhos fez um discurso contundente na entrevista coletiva na tarde desta terça-feira. O zagueiro foi personagem do treino de segunda quando protagonizou uma discussão com o meia Giovanni Augusto antes do treino. Para ele algo normal no futebol.

– Nesse momento a gente tem que conversar assim e temos que nos cobrar um pouco mais. O que a gente vem apresentado na competição, os números são muito ruins. Ali foi uma cobrança normal. Eu expus o que eu achava que tinha que melhorar. O Giovanni e o Bueno também. Desse jeito vamos sair desta situação. Só nós jogadores podemos tirar o Figueirense desta situação – explicou Marquinhos.