Um jogo que tinha tudo para ser mais uma vitória dentro de casa, se transformou em um empate amargo e difícil de engolir. Na noite de ontem, o Criciúma empatou em 2 a 2 com o Luverdense (MT), mas ninguém saiu feliz com o ponto conquistado. O time recebeu vaias da torcida, que saiu insatisfeita com o desempenho de alguns jogadores e do técnico Roberto Cavalo.

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— Sou um cara muito realista, a gente sabe da tristeza, da angústia da torcida, que queria que conquistássemos os três pontos, infelizmente isso não aconteceu. A torcida sente, a diretoria sente, todo muito sente, mas nós jogadores sentimos muito, somos nós que corremos ali, ninguém está de brincadeira, somos pais de família, isso é a nossa profissão, e o jogo é jogado, talvez por isso o futebol é tão emocionante, ninguém vence antes — explica o zagueiro Ferron,autor do primeiro gol da partida.

Na comemoração do primeiro gol com a camisa do Criciúma, Ferron prestou uma homenagem ao filho Davi, que nasce no mês que vem. A alegria do placar de 2 a 0 com 20 minutos de partida contagiou a arquibancada, o Tigre foi no embalo, mas o comportamento do time começou a decair aos 30 minutos de partida.

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— Fico feliz pelo gol, mas eu preferia ter conquistado os três pontos e outro jogador ter feito. A gente sai com sentimento de tristeza por não ter conquistado a vitoria, a gente sabe como seria importante esses pontos pela sequência do campeonato e pelos últimos jogos, que nós viemos de resultados de empate — contabiliza Ferron.


Para o próximo jogo, diante do Ceará no Castelão, a vitória é a única maneira de manter o Criciúma colado no G-4. Diante de um adversário direto pelo acesso, o time do técnico Roberto Cavalo precisa encontrar a fórmula para vencer fora de casa.

— Agora é trabalhar, temos esse final de semana e a semana que vem pra trabalhar, dias que antecedem o próximo jogo, entoa é corrigir, cada um fazer o seu melhor, ter autocrítica para que a gente possa realmente fazer um grande jogo. Precisamos agora de uma vitória fora de casa para que a gente brigue de vez pelo G-4, e todos querem isso — projetou.