Youtuber Raulzito preso em SC é indiciado por estupro de menores no RJ

O inflenciador e streamer de games RaulZito foi indiciado por estupro de vulnerável, nesta quinta-feira (19). O influencer, que acumula milhares de seguidores nas redes sociais, produzia conteúdo voltado para o público infantil e, segundo investigação, aproveitava a situação para abusar de crianças que queriam entrar para o mercado. O inquérito foi enviado para o Ministério Público. As informações são do G1.

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O gamer se apresentava como coach e oferecia consultorias, conforme investigação. RaulZito usava as redes sociais para entrar em contato com a família das crianças e ganhar confiança, de acordo com os investigadores. Os abusos aconteciam em seu estúdio de São Paulo e na casa das famílias, onde o influencer fazia promessas aos responsáveis, conforme investigação. 

Atualmente, RaulZito está preso no Rio de Janeiro, onde vivem duas das vítimas. O gamer foi preso em Santa Catarina, no último dia 27 e a polícia recebeu outras sete denúncias possíveis contra ele, além das duas já identificadas. Segundo investigação, as vítimas seriam de São Paulo, Paraíba e Santa Catarina.

“A idade das vítimas chama a atenção: sempre entre 10 e 12 anos. Além disso, elas possuem características físicas em comum: brancas, cabelo liso e olhos claros”, disse o delegado responsável Adriano França.

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“Há relatos de vítimas em todos os locais onde ele fixou residência. Estabelecemos uma parceria com a polícia americana e estamos investigando”, diz França sobre possíveis vítimas fora do Brasil, quando o influencer morava nos Estados Unidos.

Vítimas nos Estados Unidos

De acordo com a polícia, uma vítima confirmou que Raulzito cometeria esse tipo de crime há muito tempo.

“Hoje tenho 28 anos. O abuso ocorreu quando eu tinha cerca de 12. Ele devia ter uns 20. Costumava vir aqui em casa para jogar vídeo-game. Demorou um ano para ele fazer alguma coisa. Até que ele começou e chegou ao ato em si. Nunca falei nada para ninguém. Hoje consigo falar sobre isso, depois de muita terapia”, o assistente de suporte técnico Lucas Martinelli Caetano.

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