Um dos maiores violonistas brasileiros, Yamandu Costa toca neste sábado na inauguração do Mediterrâneo Show and Food, em Florianópolis. Os ingressos para a apresentação no novo espaço, localizado no bairro Rio Vermelho, custam R$ 190 e incluem coquetel e jantar. Haverá também degustação de vinhos e cervejas artesanais. Do Rio de Janeiro, onde mora, o gaúcho conversou com a coluna por telefone e só não quis arriscar um palpite para o clássico Gre-Nal, no dia seguinte ao show:

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Veja como foi o show dos Racionais MC´s em Florianópolis

– Nem sabia que será neste domingo, não acompanho tanto assim. Essa “monocultura” esportiva do país, futebol, futebol, futebol, acaba sufocando outras modalidades – justificou o gremista diletante no papo que continua abaixo.

O que você preparou para o show?

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Como é uma casa relativamente pequena (a capacidade é de 250 lugares) e com público direcionado, farei uma apresentação mais informal, mesclando músicas novas com outras de fases mais antigas de meu repertório e conversando muito com as pessoas.

Como está o cenário da música instrumental brasileira?

Me incomoda um pouco a expressão “música instrumental”. Ninguém diz que um cantor faz “música cantada”. É música e pronto. Mas o cenário está muito melhor do que antes. A tecnologia pulverizou a informação, os fãs de gêneros musicais não tão populares ganharam pontos de encontro na internet. Não há mais a desculpa de não ter acesso, qualquer artista e disco estão a poucos cliques de distância.

O que mais mudou desde que você começou a carreira?

Acho que dos anos 2000 para cá floresceu uma espécie de nacionalismo, de redescoberta de ritmos mais tradicionais, e isso tem ajudado muito artistas como eu – que fazem uma música atemporal, sem compromisso com modas ou tendências – a construir uma carreira real, de verdade.

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