O presidente chinês Xi Jinping se reuniu com seu homólogo cubano Miguel Díaz-Canel nesta quinta-feira em Pequim e prometeu “apoio” ao regime comunista cubano.
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Esta é a primeira visita de Díaz-Canel à Ásia desde que assumiu a frente do governo cubano em abril. A visita ocorre dias depois de Washington impor novas restrições econômicas a Cuba.
Washington restabeleceu, em 2015, as relações com Havana, mas desde que Donald Trump chegou à presidência, as relações pioraram.
Xi recebeu Díaz-Canel no Palácio do Povo, onde passaram em revista as tropas.
Durante o encontro, Xi prometeu que a China continuará apoiando Cuba no que for possível, classificando a ilha como um “grande país”, que superou obstáculos para traçar seu próprio caminho, informou o canal estatal CCTV.
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“A China apoiará firmemente a Cuba na defensa de sua soberania nacional e no caminho do socialismo com suas condições nacionais”, disse.
Xi também convidou Cuba a se unir ao projeto global de comércio e infraestrutura impulsionado por Pequim, a “Nova Rota da Seda”.
Díaz-Canel respondeu que Cuba vai usar a China como modelo para o desenvolvimento da economia da ilha e na renovação de seu modelo social.
Cuba foi o primeiro país do hemisfério ocidental a reconhecer a China comunista em 1960.
Pequim é o maior credor de Cuba e um de seus principais parceiros comerciais.
Díaz-Canel, que está realizando uma visita de três dias à China, esteve em Xangai para um fórum de importadores, no qual participaram milhares de empresas estrangeiras procurando colocar produtos na China.
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Antes de viajar para a China, Díaz-Canel foi recebido em Pyongyang no domingo pelo líder norte-coreano Kim Jong Un.
Depois da China, o líder cubano viajará ao Vietnã e ao Laos, dois outros países com regime comunista.
* AFP