O segundo dia do maior torneio de habilidade profissional do mundo, o Worldskills, reservou mais dificuldades aos competidores das 48 categorias avaliadas. Mas para o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, a preparação dos 28 brasileiros é suficiente para colocá-los na briga pelas medalhas e espera que esse reconhecimento atraia novos alunos:

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– A juventude tem que identificar na educação profissional um caminho para a realização dos seus sonhos – define Lucchesi.

A urgência em formar mais profissionais em áreas técnicas como marcenaria, instalações elétricas, robótica e tecnologia da informação vem da falta de mão de obra especializada para realizar empreendimentos no Brasil.

– Um país em crescimento precisa investir em profissões ligadas a infraestrutura e a informática. O Brasil teve uma boa evolução, mas pelas suas proporções e potenciais, tem muito a crescer ainda na formação de profissionais – alerta o presidente da Worldskills, Tjerk Dusseldorp.

A pressa em atrair os jovens para essa profissão não é exclusividade do Brasil. Até a família real inglesa esteve representada no evento nesta quinta-feira. A Princesa Anne, filha da Rainha Elizabeth, passeou pelos estandes e surpreendeu centenas de adolescentes que conferiam as oportunidades anunciadas pelas escolas inglesas.

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