Wilson se agarra na união do grupo e conta com a torcida para escapar do rebaixamento

A torcida cobrou. E com razão: Wilson apresentou falhas que levaram aos gols do adversário neste sábado no Orlando Scarpelli. Logo após o jogo, o goleiro respondeu de maneira seca que “erros acontecem”.

No entanto, na coletiva após o jogo, no Scarpelli, Wilson analisou a situação com calma e disse que erros fazem parte da sua profissão:

– Tem dias que as coisas não dão certo. Hoje foi um dia desses, as coisas não deram certo pra mim. Não é a primeira vez e não será a última. Em outras ooprtundiades o torcedor já vaiou também. Faz parte da nossa profissão, e principalmente da minha posição. Sei que estou sujeito à isso e sei lidar com este momento – disse o goleiro do Figueirense.

Wilson diz que respeita a opinião de todos e que o melhor é responder com bom futebol:

– Escuto tudo, leio vejo e respeito a opinião de todos. Se depender de mim, como sempre fiz, vou procurar trabalhar sério durante o dia-a-dia e responder dentro de campo, que é o melhor que a gente faz.

O goleiro do Figueirense entende que dos três gols que o Figueirense levou do Palmeiras, apenas um podem ser colocados na “sua conta”. Para Wilson, dois dos gols foram lances normais do futebol:

– Acho que falha minha mesmo, no meu ponto de vista, foi no segundo gol. Saí errado. No primeiro gol foi uma bola rápida e não tive tempo de reagir para a defesa. No terceiro, não acredito que foi falha. Eu cortei a bola, como é normal, mas tive a infelicidade de a bola sobrar no pé do Marcos Assunção. Aconteceu a cobrança, respeito a opinião de todos, mas agora é bola pra frente – analisou o atleta.

Até a próxima partida, o Alvinegro terá uma semana para trabalhar os erros. O próximo jogo é contra o Vasco, no Rio de Janeiro, no sábado dia 29. Muitos clubes aproveitam o tempo para se isolar e treinar com calma. Wilson aponta que essa é uma decisão da diretoria:

– Isso cabe à diretoria e à comissão técnica. Eles que tem que ver se o grupo precisa ou não. Precisamos trabalhar, não temos outra opção. Eu acredito, já falo isso desde o inicio. Vou deixar de acreditar só quando matematicamente não tivermos mais chance nenhuma. O grupo está trabalhando forte, hoje foi um confronto direto e as coisas acabaram não acontecendo. Se tiver de isolar o grupo, pode ser uma opção. Se a gente tiver de fazer isso também, a gente vai fazer. A comissão vai saber se precisamos, vamos continuar trabalhando e acreditando até o final – falou o goleiro.

Sobre o aproveitamento do Figueirense, o goleiro analisa que é preciso conquistar pontos fora para a situação melhorar:

– A gente não vem vencendo fora de casa. De umas três partidas pra cá, nosso futebol melhorou bastante. Quase conseguimos vitórias que deixamos escapar por detalhes. Julgando da mesma maneira o que viemos fazendo, com determinação. Precisamos evitar os erros que cometemos nos últimos jogos, precisamos evitar recuar e precisamos trabalhar mais a bola. É essa atenção que temos que ter, para quando estivermos na frente nao sermos muito presisonados, para conseguirmos as vitórias fora de casa, que podem fazer a diferença – explica Wilson.

Quanto à possibilidade – próxima – de que o clube possa ser rebaixado, o goleiro do Figueirense diz que se agarra na união do grupo para buscar forças para lutar:

– Eu me agarro na união do grupo, na determinação que a gente vem demonstrando. Que, principalmente nesse segundo turno, demos mostras de que temos condições. Nosso primeiro turno foi desastroso e estamos pagando. Acredito no trabalho do grupo e da comissão. Todos com o pensamento que é possível. O torcedor está vendo a determinação do grupo. O torcedor, com certeza, vai seguir nessa caminhada dura até o final – finalizou o jogador.